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Cerâmica

Os revestimentos cerâmicos são ótimas opções para locais com tráfego intenso, que demandam resistência e durabilidade, como salas comerciais, corredores, escadas e garagens. Dentre as soluções disponíveis no mercado, destaca-se o porcelanato técnico, altamente resistente. Sua resistência mecânica está diretamente relacionada à sua porosidade. Assim, quanto mais compacto e menos poroso o material é, consequentemente, mais duro e resistente ao desgaste.

Residência

SP, IBIÚNA, Brasil

Diferenciais técnicos:
Materiais predominantes:

Bruno Rubiano Arquitetos

Residência

RJ, RIO DE JANEIRO, Brasil

Diferenciais técnicos:
Materiais predominantes:

Siqueira + Azul Arquitetura

Mais Álbuns

Residência

BA, SANTA CRUZ CABRÁLIA, Brasil

Diferenciais técnicos:
Materiais predominantes:

Daniel Fromer & Arquitetos

Edifícios comerciais

RJ, RIO DE JANEIRO, Brasil

Diferenciais técnicos:
Materiais predominantes:

Cité Arquitetura

Já o porcelanato ultrafino (slim) é indicado para revestir fachadas, paredes e pisos residenciais ou comerciais em obras novas ou reformas. Em caso de retrofit, pode ser aplicado sobre o piso antigo de cerâmica, concreto ou metal. Sobre madeira, apenas em paredes. Também pode cobrir móveis, armários, portas e balcões. Nesses casos, deve ser fixado com cola branca e silicone ou com adesivo de poliuretano. Não é recomendado para áreas com tráfego intenso. Enquanto o porcelanato cerâmico convencional tem entre 9 e 12 mm de espessura, o slim tem entre 3,5 e 8 mm. Embora seja mais leve, é tão durável e resistente quanto o modelo tradicional.

O destacamento das placas é a principal patologia dos revestimentos cerâmicos, mas riscos e desgastes em pisos, além de manchamentos, eflorescências, fissuras e gretamento, também são comuns. Para evitá-los, alguns cuidados devem ser tomados. Quando o porcelanato cerâmico reveste fachadas, o descolamento do revestimento desvaloriza o imóvel. Mas o mais grave são os acidentes que podem provocar.

Porcelanato técnico

Para ser considerado um porcelanato técnico, o produto deve absorver 0,1% ou menos de água. Esse tipo de porcelanato pode ser classificado em natural ou polido. O primeiro tem superfície acetinada, pois recebe tratamento especial que garante elevada resistência a manchas. É indicado para áreas internas ou externas. Já a superfície do polido pode ter graus diversos de brilho, obtido com polimento mecânico. Esse último tipo não deve ser aplicado em locais próximos a áreas externas sem proteção, pois areia e outras substâncias abrasivas podem riscar o material.

Para garantir um bom resultado, deve-se seguir à risca as indicações do fabricante, como o local de uso, presente na embalagem. Também devem ser respeitadas as Normas Técnicas do setor: a NBR 15.463/2013 trata da fabricação de porcelanatos e a NBR 13.818/1997 da especificação e métodos de ensaios. Já a NBR 13.816/1997 (terminologia) e a NBR 13.817/1997 (classificação) tratam de cerâmicas tradicionais.

A instalação do porcelanato técnico também precisa estar de acordo com as instruções do fabricante e ser feita por um profissional capacitado, já que o assentamento correto da cerâmica, feito com argamassa colante, garante a resistência e a durabilidade.

Saiba mais sobre porcelanato técnico.

Porcelanato ultrafino

O porcelanato slim é mais fácil de manusear, cortar e furar, além de sobrecarregar menos a estrutura, por ser leve. O processo de instalação é o mesmo dos porcelanatos cerâmicos convencionais, no entanto, por serem finos, pode ser que movimentações, impactos e torções venham a quebrá-los.

Os cuidados com esse revestimento delicado devem ser redobrados. O primeiro passo é a preparação da superfície, que deve estar limpa, perfeita e nivelada (o desnível não pode passar de 3 mm). Se a superfície não estiver plana, é preciso nivelá-la com argamassa colante e régua metálica. Depois, vem o assentamento com argamassa tradicional ou fluida. O produto varia de acordo com o local a ser aplicado e o tipo de substrato. É fundamental seguir as determinações da NBR 14081-1:2012 – argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas. Após a cura da argamassa colante, é preciso fazer o rejuntamento, preenchendo as juntas com desempenadeira emborrachada. Para um alinhamento perfeito, podem ser usados espaçadores plásticos. A última etapa é a limpeza com vassoura ou aspirador, para tirar a poeira, e a lavagem com água, detergente neutro ou produtos específicos para porcelanatos, usando escova ou vassoura com cerdas macias.

Veja outros detalhes sobre a aplicação de porcelanato ultrafino.

Como evitar patologias

As principais causas do destacamento de placas cerâmicas em fachadas são falhas no assentamento; preenchimento incompleto do verso das placas; movimentação excessiva do edifício; expansão das placas; erro na especificação da argamassa colante ou excesso de água na mistura; emboço com baixa resistência superficial e com material pulverulento; uso de rejunte rígido; falta de juntas de movimentação ou posicionamento inadequado. O destacamento também pode ocorrer em pisos e paredes internas.

Para evitar o problema, o material deve ser especificado ainda na fase do projeto, analisando-se as possíveis deformações na estrutura e as condições climáticas do local, como insolação, variações de temperatura e a ocorrência de chuva e vento, que aumentam as movimentações do edifício, portanto, também das suas camadas de revestimento. Com essas informações, é possível estabelecer a localização correta de juntas, reforços nos revestimentos de argamassa e outros itens. Já durante a construção, é essencial evitar desaprumos e fazer o assentamento com precisão.

Leia a matéria sobre destacamento de placas cerâmicas.

Veja nesta matéria outras patologias dos porcelanatos cerâmicos e suas causas.

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