Texto: Naíza Ximenes
Explorando o universo dos empreendimentos long stay — em português, longa estadia (um modelo de aluguel de longa temporada) —, a JFL Living celebrou a inauguração do edifício JFL 125, um projeto realizado pelo renomado escritório de arquitetura aflalo/gasperini arquitetos.
O conceito prevê uma estadia prolongada para hóspedes que desejam morar nesses lugares, localizados em áreas nobres de São Paulo. O intuito é elevar a experiência a um patamar de requinte e luxo — a exemplo do café da manhã, assinado por chefs renomados, disponível nesse tipo de empreendimento.
Entre os benefícios desse modelo de moradia estão economia de tempo, de dinheiro e maior praticidade, principalmente para quem deseja mudanças rápidas e para casas praticamente montadas.
O JFL 125 é um desses empreendimentos. Com 25 andares e 160 apartamentos, de 60 a 431 metros quadrados, o edifício de uso misto tem mais de 28 mil metros quadrados e fica na Avenida Rebouças, uma das regiões mais prestigiadas da capital paulista.
No térreo, há sete lojas, ao passo que os quatro primeiros pavimentos são de uso corporativo. Eles formam a base para a área de lazer e para os outros andares, de cunho residencial — do sexto ao 24º pavimento, cada um deles com oito apartamentos, mobiliados com itens de grandes marcas de luxo e obras de arte.
No projeto do JFL 125, os arquitetos do escritório aflalo/gasperini apostaram no conceito de “fachada inteligente” — uma fachada que responde de forma dinâmica às condições externas, como luz, temperatura, umidade e vento.
Elas são comumente empregadas quando há o intuito de aprimorar a eficiência energética do empreendimento, pensando tanto no conforto, quanto na sustentabilidade da construção. Nesse projeto, ela é dada pelos diferentes formatos das lajes, com diagonais intercaladas que criam diferentes desenhos nos terraços e otimizam o sombreamento das unidades.
O exterior do prédio também é marcado por grandes caixilhos metálicos, aliados a janelas de vidro, guarda-corpos metálicos de diferentes cores e lajes pintadas de branco — aspectos contemporâneos do projeto.
Já a entrada do edifício ganhou grandes panos de vidro com caixilharia preta, que, junto aos painéis ripados de madeira cumaru, dão um toque de modernidade ao design. O vidro em todas as janelas ainda garante grande integração entre interior e exterior, delimitando os espaços entre a área interna e a passagem livre para pedestres no projeto.
A iluminação é outro destaque do JFL 125. Fitas de LED em um formato geométrico abstrato preenchem o teto de uma extensão à outra, criando um caminho iluminado que guia os pedestres pela passagem. Esse caminho ganhou uma grande obra de arte: um painel de azulejos dos irmãos Campana, com uma adaptação de colagem assinada por Fernando Campana.
O painel tem quase oito metros de altura e seis metros de largura, e retrata duas espécies de plantas carnívoras, oferecendo uma experiência imersiva aos visitantes. Elaborada com técnicas manuais, a obra possui aproximadamente 1.800 azulejos de cerâmica, pintados um a um, em tons de azul sobre branco.
O quinto andar do edifício abriga a área de lazer do prédio, com piscina e solário, que ocupam quase toda a extensão horizontal da construção. Os apartamentos nos outros andares não possuem mais do que um quarto, e são equipados com sala de estar, sala de jantar, cozinha, banheiro, varanda gourmet e lavanderia.
Todas as unidades têm varanda, graças à implantação, pensada para criar amplos horizontes.
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