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Casa Horizonte

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Encarando o desafio de revitalizar um projeto sem prejudicar sua identidade arquitetônica, o escritório Mandarina Arquitetura reformou e ampliou a Casa Horizonte, um projeto original do escritório Gui Mattos. Imagens: Miti Same
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Ampliando o requinte

Texto: Naíza Ximenes

Encarando o desafio de revitalizar um projeto sem prejudicar sua identidade arquitetônica, o escritório Mandarina Arquitetura não só reformou, como também ampliou a Casa Horizonte — um projeto original do escritório de arquitetura Gui Mattos.

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Situada em Porto Feliz, interior de São Paulo, a casa de veraneio já tinha alguns anos de uso e, como não estava mais atendendo às necessidades da família, os proprietários viram a necessidade da reforma.

Antes da revitalização, a residência (que é térrea e com uma grande extensão horizontal) possuía quatro suítes, uma grande área social, sala de TV, home theater, cozinha fechada e um espaço gourmet adjacente ao terraço. Apesar do amplo programa de necessidades, os proprietários queriam ainda mais espaço, para aumentar a capacidade de acomodação — o que resultou na construção de um anexo.

Ampliação que preserva

As arquitetas do Mandarina Arquitetura contam que tinham duas premissas: preservar a arquitetura original e estabelecer uma comunicação entre o que já existia e o que estava sendo construído.

Como era uma arquitetura do Gui Mattos e já era uma casa linda, foi um desafio. Nós tínhamos que fazer essa ampliação sem desconfigurar ou descaracterizar a arquitetura original da casa, que é muito bonita. Então usamos os mesmos materiais, que são a madeira cumaru, a pedra na fachada, a pedra moledo, o piso de madeira de demolição e bastante vidroAlexandra Kayat, sócia e arquiteta na Mandarina Arquitetura

Para a ampliação, as arquitetas apostaram na construção de um anexo, com mais quatro suítes. A passagem do volume principal para o novo bloco acontece por duas passarelas de vidro, que ganharam forro de madeira no teto. Uma passarela dá acesso a duas suítes de hóspedes, enquanto a outra conecta os quartos dos filhos.

Mas a reforma não parou por aí. As arquitetas também unificaram duas suítes existentes para a criação de uma outra suíte master, bem maior que a anterior, e com um home office integrado. O intuito era proporcionar um espaço multifuncional e privado para o casal.

foto da brinquedoteca da casa horizonte. No primeiro plano, há uma grande mesa de madeira com quatro cadeiras que serve como apoio para o sofá, virado para o outro lado. Na parede ao fundo, está a estante e quatro caixas, uma de cada cor, para cada um dos filhos do proprietário<span height= Onde havia um dormitório subutilizado, ficou uma grande brinquedoteca, pensada para as crianças da família. O espaço ganhou cores vibrantes e elementos lúdicos


Um outro quarto, que tinha duas beliches e era subutilizado, também foi reformado. Ele virou uma grande brinquedoteca com sala de TV, pensada para as crianças da família, melhorando a funcionalidade e o aproveitamento do espaço.

Os banheiros novos, por sua vez, foram revestidos com um porcelanato em tom areia que cria uma aparência sofisticada. A inclusão de uma zenital nos boxes dos banheiros permitiu a entrada de luz natural e ventilação, complementada por painéis de madeira maciça muxarabi que adicionam um jogo de luz e sombra no interior.

Design de interiores: valorização do design nacional

Quanto ao projeto de interiores da Casa Horizonte, que também foi refeito, a aposta foi na valorização do design nacional. A equipe preencheu a morada com peças icônicas como poltronas de Zalszupin, a poltrona Mole de Sérgio Rodrigues, cadeiras do Estúdio Bola e luminárias de Cristiane Bertolucci. As cores neutras dominam o ambiente, com toques de cor pontuais em almofadas e móveis.

Nos quartos, a ideia central foi a personalização. “Nos quartos dos filhos, nós usamos um papel de parede e cores diferentes para cada quarto, refletindo a personalidade de cada um deles. A marcenaria também é totalmente customizada. Para o filho menor, por exemplo, nós fizemos uma mesinha mais baixa, encaixada no móvel maior. Futuramente, quando ele crescer, vai poder usar a bancada mais alta”, comenta a sócia e arquiteta da Mandarina Arquitetura, Joana Pini.

Já a iluminação e a ventilação natural foram planejadas com aberturas estrategicamente posicionadas, que garantem a ventilação cruzada e a entrada de luz natural. A iluminação indireta predomina, criando um ambiente aconchegante e relaxante.

Pini ainda comenta sobre a importância de o design de interiores refletir a necessidade de um projeto. “O tapete da sala é um dos destaques, por ser de garrafa pet. A cliente queria uma coisa bem prática. Então, como ela tem quatro filhos pequenos, pensamos que era a melhor solução para aquele espaço. É um tapete lindo, superprático e fácil de manter”, conclui.

Confira outros projetos de Mandarina Arquitetura:

Escritório

  • Local: SP, Brasil
  • Início do projeto: 2022
  • Conclusão da obra: 2023
  • Área do terreno: 4.440 m²
  • Área construída: 1.084 m²

Ficha Técnica

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