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Edifício Aimberê

Edifício Aimberê
Ao restringir o uso de equipamentos coletivos, o edifício integra-se à malha urbana do bairro, potencializando a vocação multiuso do lugar, e aposta em moradias flexíveis com amplas varandas e quintais Foto/Imagem:Leonardo Finotti

Casas em prédio

A configuração do Edifício Aimberê carrega um conceito inovador que deve se tornar uma tendência habitacional nas novas gerações. À medida que prioriza uma funcionalidade unicamente voltada ao morar, sem áreas comuns e equipamentos destinados a atividades dentro do condomínio – tão peculiar em edifícios residenciais –, o partido estimula a integração nos espaços coletivos proporcionada pela própria região urbana em que está inserido.

“Esse tipo de construção está transformando a cara de um importante bairro de São Paulo, a Vila Madalena. Tratam-se de prédios residenciais – e até mesmo comerciais – de pequeno porte que se integram totalmente à malha urbana do bairro, potencializando a vocação multiuso do lugar”, define Vinícius de Andrade, arquiteto.

Unidades flexíveis

O programa concebido para as unidades desse empreendimento é totalmente espontâneo e permite diferentes disposições que se adaptam perfeitamente à mutabilidade e velocidade de transformação dos modos de viver. Isso significa que cada apartamento tem uma morfologia própria, reflexo da identidade de cada morador.

“Nesse caso o edifício é o resultado do encaixe das doze unidades autônomas que o compõe. Existem apartamentos com pé-direito duplo, apartamentos que se abrem para os jardins do térreo e outros que usam a cobertura como solário. Ainda assim, trabalhamos bastante para que a associação dessas unidades de características diferentes resultasse em uma volumetria geral interessante”, afirma.

Concepção do edifício

A organização do conjunto se dá por meio de amplas varandas, que funcionam como “quintais” dos apartamentos, ou fendas que recortam o volume. Artifícios que tiram proveito da iluminação natural para os interiores. Na entrada, um dos vazios – em forma de tronco de pirâmide – conduz o visitante da rampa de acesso ao hall principal.

O arquiteto explica que “o edifício, cuja volumetria se insere delicadamente na quadra, tem um gabarito de novos andares e amplo recuo próximo à rua. Funciona como um jardim de entrada que dá respiro tanto para o prédio, quanto para a via urbana. Configura-se, ainda, como um elemento marcante da entrada, com planos inclinados formando o jardim e a rampa de acesso ao hall”.

Escritório

Andrade Morettin Arquitetos21 projeto(s)

Local: SP, Brasil
Início do projeto: 2008
Conclusão da obra: 2010
Área construída: 3.685

Tipo de obra:
Edifícios Residenciais
Tipologia:
Residencial

Materiais predominantes:

Diferenciais técnicos:

Slideshow

Ficha Técnica

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