Os pilotis são construídos com a função de sustentar uma estrutura, mas acabam deixando a obra mais leve – ao afastá-la do solo –, e bonita, já que o arquiteto pode ser bastante criativo no uso do recurso.
Com essa solução modernista, cria-se uma plataforma sustentada por colunas construídas em pontos específicos e se obtém um grande vão livre no andar térreo, que pode ser usado como área de convivência, garagem ou salão de festas. No entanto, como esse tipo de pilar encarece o valor de uma obra, ele é usado apenas em construções especiais.
Materiais
De concreto ou metálico, os pilares podem ser circulares (os mais tradicionais), elípticos, quadrados, em V, inclinados, assimétricos, com vãos entre eles, ou até agrupados de um lado.
Para tornar o projeto mais belo, o concreto aparente – muito comum nas décadas de 60 e 70 – tem sido substituído por revestimentos como mosaicos e pedras.
Terrenos irregulares
Os pilotis facilitam a construção em terrenos inclinados e irregulares sem que eles precisem ser nivelados, inclusive sobre a água. Além de ser vantajoso para o construtor, também o é para o meio ambiente, já que a área não precisa de intervenção. Assim, é uma ótima opção para edificações localizadas em meio à mata nativa ou cercadas de árvores.
Os pilares também reduzem a preocupação com a umidade, pois a casa fica elevada, longe do solo. O afastamento do solo evita a entrada de animais e insetos.
Integração
Outra particularidade dos pilotis é que eles promovem a integração de ambientes. Em casas, por exemplo, a sala pode se expandir até a varanda ou terraço, dando a impressão de que são um ambiente só. Já em prédios, a portaria pode ficar no térreo, e o vão livre criado pelas estruturas pode ser usado para a circulação de pessoas ou como área social.
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