Becos estreitos e compridos rodeiam o palácio, fazendo com que a luz salte para fora das paredes Foto: Adriá Goula
No projeto de restauração, os arquitetos reativaram os quartos e projetaram uma circulação no meio do edifício, a fim de criar uma área de convivência. Apesar da geometria complexa, caminhar pelo Centro Cultural Casal Balaguer tornou-se fácil e convidativo.
A entrada fica no piso térreo, enquanto a galeria de exposições fica espalhada nos dois andares. O sótão, logo abaixo do telhado, é usado para as oficinas do centro de belas artes da cidade e conta também com uma sala de aula. Além disso, o projeto agora também conta com biblioteca, museu e restaurante.
Iluminação marca arquitetura
A iluminação foi um dos elementos que permitiu uma transformação mais significativa do espaço. Conforme as pessoas caminham pelo projeto, rotas de luz e circulação marcam sua passagem, com luzes e geometrias se alternando.
Há becos estreitos e cumpridos que rodeiam o palácio. Como câmaras, eles fazem com que a luz salte para fora das paredes, transmitindo a sensação de que o edifício está enterrado e a superfície, muito acima.
Os telhados se tornaram o nível principal da construção. Trata-se de uma superfície ondulante que funciona como um periscópio, trazendo a luz do dia aos vários níveis mais baixos.