Beleza e leveza vertical
Texto: Marina Cabral
O edifício corporativo The Office Avenida está localizado em uma importante avenida de Florianópolis. Seus dez andares possuem até seis salas cada um, com destaque para a cobertura, que abriga uma única empresa em duas salas maiores.
O projeto, idealizado pelo escritório de arquitetura Mantovani e Rita, seguiu padrões pré-estabelecidos pela construtora, sem deixar a personalidade de lado. “Ousamos em alguns elementos arquitetônicos pouco usuais no mercado da construção catarinense, tais como a marquise em balanço no térreo apoiada em dois pontos, que parece flutuar sobre a calçada. Junto à marquise, o térreo do edifício é bastante aberto em relação à rua, configurando um espaço contínuo sem a separação interior/exterior”, explica o arquiteto responsável Roberto Rita.
A área esquerda da edificação é reservada para os equipamentos de ar-condicionado, com venezianas ventiladas do último ao primeiro pavimento. “Destacamos a relação da torre com a base e os artifícios arquitetônicos utilizados para valorizar áreas da edificação que geralmente são esquecidas. A forma como as condensadoras foram eliminadas da fachada se destaca pelo posicionamento centralizado”, explica. O edifício também conta com um heliponto pouco visto por fora, unificado ao desenho da construção.
Destaques e materiais predominantes
“O vidro laminado foi utilizado em todas as esquadrias, conferindo melhor eficiência acústica às vedações”, destaca o arquiteto. Emoldurada por dois pilares, a pele de vidro da fachada estende-se da cobertura ao térreo. O edifício possui uma marquise imponente, projetada em estrutura metálica. O acesso principal do prédio corporativo ganha destaque à noite, quando é iluminado.
Natureza e arte
À frente do empreendimento, um jardim de vegetação rasteira exibe uma obra de arte da artista plástica Giovana Zimermann e se estende até o térreo. “Dentre todos os diferenciais do projeto, reforçamos a abertura do térreo para a cidade, bem como sua integração com o paisagismo e a obra de arte pública”, conclui Roberto Rita.