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Casa HCO

Casa HCO
Pousada no topo de um morro, e com grandes aberturas envidraçadas, a residência privilegia a vista e dialoga com a paisagem da capital paulista Foto/Imagem:Sérgio Israel

Vista panorâmica

Suavemente arquitetada em um terreno de 5 mil m² no bairro Morumbi (SP), a Casa HCO é um verdadeiro mirante particular. Situada no alto de um morro, tem generosas aberturas envidraçadas que criam belas vistas de todo o seu entorno. “Ela tem uma inserção única na cidade. Se você passar de avião ali, saindo de Congonhas, consegue enxergar esse projeto. Ele tem uma escala muito grande”, conta o arquiteto Gabriel Reis.

Ela tem uma inserção única na cidade Gabriel Reis

Para o desenvolvimento do projeto arquitetônico o escritório Gálvez & Márton Arquitetura se inspirou nas leves curvas da escultura grega Vitória de Samotrácia. Tanto na obra de arte quanto na arquitetura é possível apontar o terreno firme em uma base sólida contrastando a um corpo marcado pela leveza.

Terreno

Para construir o projeto em um terreno em declive, com desnível de 30 m, o escritório criou um platô artificial, tendo como base um muro, sobre o qual se assenta a quadra de tênis. “Criamos essa base sólida onde se estabeleceu esse patamar plano que vai da cota zero e sobre a qual se inicia a casa em si. Assim, conseguimos superar o desafio de construir uma residência plana em um terreno com tamanho desnível”, conta o arquiteto Andrés Gálvez.

Arquitetura bem estruturada

A passarela envidraçada garante ao morador um local para relaxar e ter belas vistas Foto: Sérgio Israel 

O térreo abriga o hall de acesso, um jardim interno, uma varanda gourmet com vista para a cidade, a grande sala, a sala de jantar e a íntima. No pavimento superior ficam as cinco suítes, uma biblioteca e outra sala íntima. São dois núcleos, um em que tem o dormitório de convidados distante do núcleo familiar; e na parte frontal, a passarela envidraçada e a biblioteca. O acesso pode ser feito pelo elevador que conecta todos os pavimentos, permitindo total acessibilidade. “Ao entrar na casa você tem uma visão da sala de estar com a varanda e o jardim, a piscina nos fundos e depois o espelho d’água como um anteparo. À sua direita fica a varanda gourmet com todos os seus equipamentos e sobre ela o pavilhão dos quartos”, afirma Gabriel Reis.

Em um balanço de 12 m, está o quarto do casal. Debruçado sobre a vista panorâmica de São Paulo, são 180° de vista para o horizonte.

Devido à paixão do morador por tênis e por carros, grande parte do terreno é ocupada por quadras de tênis e de squash, e uma garagem com capacidade para 33 carros.

A piscina com borda infinita e semiolímpica faz parte do perímetro molhado que protege a residência do exterior e se conecta visualmente ao espelho d’água.

Materiais econômicos

O painel foi desenhado pelo escritório Gálvez & Márton Arquitetura Foto: Sérgio Israel 

Para o acabamento da fachada foi especificada matéria-prima industrializada e pré-fabricada. “Uma coisa bem bacana dessa residência é, que apesar do tamanho, é uma casa modular”, avalia Reis.

A estrutura da Casa HCO é mista, com aço e concreto. Os suportes metálicos foram utilizados nas áreas nobres, como a quadra de tênis, garagem e fitness, área social e íntima. Criamos essa base sólida onde se estabeleceu esse patamar plano que vai da cota zero e sobre a qual se inicia a casa em si. Assim, conseguimos superar o desafio de construir uma residência plana em um terreno com tamanho desnível Andrés Gálvez Já o concreto foi utilizado para criar a base sólida, sobre a qual todo o conjunto se apoia.

No pátio de chegada está o painel em malha triangular em aço desenhado pelo escritório Gálvez & Márton Arquitetura. A serralheria em aço que está no painel e na porta de acesso, e a própria estrutura metálica, aliam leveza e baixa manutenção. Já o vidro confere fluidez e transparência aos espaços.

Conforto térmico

Uma vez criado o platô foi preciso planejamento para proporcionar iluminação natural e ventilação cruzada. Uma manta termoplástica impermeabilizante e isopor de alta resistência foram aplicados na cobertura da laje para garantir o conforto termoacústico. A sombra necessária para controle da luz solar e da chuva ficou por conta da aplicação de amplos beirais. “Todos os ambientes são ventilados, iluminados naturalmente, com exceção de áreas técnicas que ficam embaixo”, explica Reis.

Há, ainda, uma cisterna de armazenamento de águas pluviais para reúso e sistema solar de aquecimento da água.

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