Contam por aí que as primeiras piscinas da história eram os pequenos tanques utilizados para rituais de purificação e batismo; e que as primeiras públicas eram os grandes tanques construídos no Antigo Egito para os faraós, com ouro e muito luxo. Mito ou não, a verdade é que elas se tornaram cada vez mais populares com o passar dos anos, e não só uma exclusividade de residências de alto padrão.
Com o surgimento da natação, clubes e academias passaram a construir piscinas de grande porte para treinamentos, enquanto outras obras – principalmente as residenciais – optaram pela construção do elemento para relaxamento e diversão. Novos materiais entraram em cena, e métodos mais econômicos e rápidos de instalação serviram de impulso para o elemento se popularizar.
Como as piscinas podem ser construídas?
Elas podem ser construídas para uso particular ou coletivo e com diferentes materiais; uns mais caros, outros mais baratos.
As de alvenaria estrutural e de concreto armado, por exemplo, têm preço elevado, porém podem ser construídas em diferentes formatos, tamanhos e com profundidades irregulares. Outra vantagem é a vida útil: podem durar mais de 20 e 50 anos respectivamente, por conta da alta resistência. Ambas também podem receber uma variedade de detalhes, como spas, cascatas e bordas infinitas em acabamentos diversos de azulejos, pastilhas de vidro, porcelana ou cerâmica.
O vinil é outro material bastante procurado para a construção de piscinas de qualquer tamanho e forma, por ser fácil e rápido de instalar. Disponível em diversas estampas, pode durar mais de 10 anos se receber a manutenção devida. Com a mesma praticidade, a fibra de vidro também oferece uma variedade de cores, modelos e formatos que já saem prontos da fábrica. Os dois tipos de construção têm custo bem menor – quase 50% – se comparados às de concreto armado e de alvenaria estrutural.
Estilos e formatos para todos os gostos
Estreitas, amplas, lineares, orgânicas, retas ou com desníveis e degraus... as opções de formatos são inúmeras, assim como os estilos, que podem variar em função dos materiais de acabamento, como azulejos ou cerâmicas com cores e estampas distintas. Plantas, decks, ofurôs, jatos d’água, cascatas, espreguiçadeiras ou minipiscinas para crianças também podem se integrar ao projeto de maneira harmoniosa.
Piscinas com bordas infinitas vêm se mostrando, contudo, o maior sonho de consumo dos projetos, principalmente daqueles que têm o privilégio de possuir no entorno uma linda vista – seja ela de mata nativa, visual panorâmico ou da imensidão de um oceano. Além da borda se conectar com o panorama, dá a impressão de que o elemento flutua no horizonte.
Um projeto luminotécnico também pode valorizar – e muito – a estética das piscinas, pois sua aplicação traz mais charme à área de lazer depois que o sol se põe.
Manutenção é primordial
Independentemente do tipo de construção, a manutenção deve ser constante. Isso porque muitos contaminantes se concentram com facilidade na água, como vírus, bactérias, excreções humanas, entre outros. O principal produto químico aplicado é o cloro, mas existem outros como o ozônio e o hidrogênio, que também ajudam a manter a água limpa. As piscinas coletivas – de clubes e condomínios residenciais, por exemplo – exigem tratamentos mais precisos por atenderem um número bem maior de pessoas.
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