Rivalidade até nos arranha-céus

A disputa entre Brasil e Argentina não se resume ao campo de futebol. Ambos os países rivalizam há t
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A disputa entre Brasil e Argentina não se resume ao campo de futebol.
Ambos os países rivalizam há tempo a liderança da região da América Latina, e
essa “briga” acaba influenciando diversos segmentos como a área de construção
civil. Essa busca impacta gradativamente o setor que corre para anunciar o
desenvolvimento de arranha-céus cada vez mais altos, procurando evidenciar seu
desenvolvimento emergente por meio de títulos simbólicos, como o de prédio mais
alto da América Latina.

 

Torre Rampa terá 335 metros e
deve ficar pronta em 2019

Por hora, o Brasil segue líder da disputa por contar atualmente com o
maior edifício construído da região, o Millennium Palace, em Balneário Camboriú,
Santa Catarina, com 177,3 metros de altura e 52 andares. O país também deve
inaugurar em 2018 o Infinity Coast, com 240 m de altura localizado também em
Balneário Camburiú, entretanto esses projetos devem ser desbancados por outras
duas construções de países vizinhos, o Costanera Center em Santiago – Chile
(300 m) e o El Polo Cinematográfico y de Contenidos Audiovisuales ou Torre
Rampa – como está sendo chamado pelos argentinos –, anunciado pelo governo de
Cristina Kirchner.

A torre estará localizada em um terreno de 216 mil
m² na Ilha Demarchi, no sul de Buenos Aires, tendo 335 metros de altura e 67
andares. O projeto desenvolvido pelo escritório MRA %20 A Alvarez, Bernabó e
Sabatini está revisto para ser concluído em cinco anos (2019). A execução
estará a cargo da empreiteira argentina Riva S.A. e está sendo financiada com
recursos públicos.

O arranha-céu foi elaborado para abrigar diversos serviços e eventos
culturais na cidade. Em sua estrutura há projetos que envolvem segmentos da
indústria de entretenimento argentina, um condomínio, um hotel e um estádio
próprio para shows, com capacidade para 15 mil lugares.

Para a presidente Kirchner, o prédio de formato curvilíneo com as cores
branco e azul celeste e a base horizontal que se alonga em direção ao céu,
trata-se de um símbolo da cidade de Buenos Aires. Independentemente da pressão de diversos setores da sociedade argentina insatisfeitos com o
uso de dinheiro público em um projeto de 700 milhões, ao passo que a economia do
país segue mal das pernas. A construção deverá sair do papel e se tornar o
maior prédio da América Latina.

Entretanto, o
reinado não deve durar por muito tempo, visto de há outros dois projetos em
andamento. A Megatorre Avenida 19, na cidade
de Bogotá – Colômbia, que atingirá 462 metros de altura, terá 95 andares e deve
ficar pronto em 2020. E, no Brasil, o escritório de arquitetura FarKasVölGyi
desenvolve o Complexo Andradas, em Belo Horizonte MG, que espera alcançar 350
metros.

Quem
ganhará essa disputa é uma pergunta que não deve ser respondida tão cedo, visto
que toda a América Latina tenta construir suas próprias torres para ganhar
notoriedade, mesmo que elas ainda sejam anãs, se comparadas ao gigantesco Burj
Khalifa, com seus 828 metros. 


Projeto de arranha-céu argentino
deve abrigar diversos serviços e eventos culturais

Crédito/fonte da foto: Publicação do projeto no Facebook da presidente Cristina
Kirchner.

Fontes do post: Publicação do projeto no Facebook da presidente
Cristina Kirchner
GizmodoMassa Cinzenta

 

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