O Museu do Ipiranga, monumento que marca a independência do Brasil, em São Paulo, foi restaurado, modernizado e reformado pelo escritório de arquitetura H+F | Foto/imagem: Nelson Kon
O escritório venceu o concurso da Universidade de São Paulo, em 2019, e reformou todo o complexo em três anos | Foto/imagem: Nelson Kon
O projeto previa desde a restauração da estrutura, que estava deteriorada, até a construção de novos espaços | Foto/imagem: Nelson Kon
A primeira intervenção aconteceu no jardim francês, em frente ao edifício histórico, que já possuía um terraceamento | Foto/imagem: Nelson Kon
O escritório optou por retirar o terceiro lance de escadas na frente do edifício e construir uma esplanada no lugar. Com esse pavimento retilíneo, a área logo abaixo dele deu espaço à antessala do museu, no mesmo nível do jardim | Foto/imagem: Nelson Kon
O terraceamento do jardim fica ainda mais visível na diferença de níveis da fonte | Foto/imagem: Nelson Kon
O caminho aramado na esplanada atua tanto como claraboia para o pavimento inferior, quanto como um canal de ventilação | Foto/imagem: Nelson Kon
O chão, que era asfaltado, ganhou um mosaico português em toda a extensão | Foto/imagem: Nelson Kon
No topo da fachada lateral do edifício histórico, uma estrutura envidraçada permite visão total do entorno do complexo | Foto/imagem: Nelson Kon
O pavimento embaixo da esplanada recepciona os visitantes e é internamente conectado ao edifício histórico | Foto/imagem: Nelson Kon
Na recepção, elementos que fazem alusão ao edifício moderno, construído por Paulo Mendes da Rocha, proporcionam ventilação, iluminação e modernidade ao conceito | Foto/imagem: Nelson Kon
O chão, que também é de mosaico português, ganhou recursos de acessibilidade para deficientes visuais | Foto/imagem: Nelson Kon
O design se caracteriza pela subtração, como descreve o arquiteto Eduardo Ferroni. Nesse caso, a escolha pelo vidro na janela integra os ambientes | Foto/imagem: Nelson Kon
Neste pavimento, o foco é o natural. De acordo com o arquiteto Eduardo Ferroni, o objetivo não é impor a face do novo, mas revelar de maneira nova o que já está lá, por meio de articulações e disposições | Foto/imagem: Nelson Kon
Como todos os outros pavimentos, a recepção foi integrada ao edifício histórico. Através desse corredor, o visitante é conduzido para uma sala de boas-vindas e para as escadas rolantes e elevadores | Foto/imagem: Nelson Kon
No lobby, a claraboia foi um elemento também adicionado pelo projeto — mais uma intervenção que proporciona luz natural e eficiência energética | Foto/imagem: Nelson Kon
Sala de boas-vindas para recepcionar os visitantes | Foto/imagem: Nelson Kon
Visão posterior do lobby, voltada à recepção | Foto/imagem: Nelson Kon
Além da recuperação da integridade física e reabilitação do edifício monumento, o projeto também estipulou a construção de túneis nas fundações do edifício histórico — outra intervenção de acessibilidade | Foto/imagem: Nelson Kon
Visão posterior da escada rolante | Foto/imagem: Nelson Kon
Os túneis conduzem os visitantes aos elevadores, que ganharam paradas em todos os andares do prédio | Foto/imagem: Nelson Kon
Nos ambientes de uso comum, o Museu do Ipiranga também ganhou um auditório | Foto/imagem: Nelson Kon
Essa é uma das salas de exposição, reformada e modernizada pelos arquitetos do H+F | Foto/imagem: Nelson Kon
O revestimento das paredes dos elevadores é de vidro, aliando a acessibilidade à integração e visibilidade da arquitetura preexistente | Foto/imagem: Nelson Kon
Ao cruzar esse espaço, o público pode ver as fundações originais do edifício e acessar o saguão original do prédio | Foto/imagem: Nelson Kon
Saguão original de acesso ao Museu do Ipiranga | Foto/imagem: Nelson Kon
Na entrada principal, os materiais e revestimentos foram completamente restaurados. As colunas coríntias são características do estilo neoclássico | Foto/imagem: Nelson Kon
Corredor em frente ao saguão principal | Foto/imagem: Nelson Kon
Logo na entrada, além das colunas altas, a simetria, a grandeza nas escalas e o uso de materiais nobres também caracterizam a arquitetura neoclassicista | Foto/imagem: Nelson Kon
Além do teto abobadado, quadros e imagens preenchem as paredes do saguão | Foto/imagem: Nelson Kon
O teto abobadado se repete nos corredores, que, apesar da semelhança no estilo, se diferem entre os andares | Foto/imagem: Nelson Kon
No Salão Nobre do museu, o quadro “Independência ou Morte”, pintado por Pedro Américo. Encomendada por Pedro II ao artista e pintada em 1888, a tela é uma das obras mais importantes do complexo | Foto/imagem: Nelson Kon
Neste pavimento, a abertura de uma exposição evidencia a exploração da circulação pelo escritório H+F. Com o intuito de tornar a arquitetura existente visível, a estrutura metálica do teto ficou completamente aparente | Foto/imagem: Nelson Kon
A iluminação foi adicionada em trilhos metálicos e fica posicionada em pontos estratégicos para a exposição, já que o espaço também ganhou iluminação natural com a abertura do teto | Foto/imagem: Nelson Kon
Os elementos originais são o destaque: pedra, madeira, metal e tijolos | Foto/imagem: Nelson Kon
Outro ambiente de exposição, que ganhou revestimentos de madeira do chão ao teto. No fundo, o acesso às escadas e elevadores, visíveis em todos os andares | Foto/imagem: Nelson Kon
As escadas originais em caracol foram restauradas e mantidas no mesmo formato. A única diferença foi o piso de acessibilidade, adicionado em alguns degraus | Foto/imagem: Nelson Kon
Vista superior da escada | Foto/imagem: Nelson Kon
As grandes janelas já existiam no edifício e permitem a entrada de luz natural em abundância. O espaço livre permitiu a construção de uma das paradas do elevador | Foto/imagem: Nelson Kon
No último andar, a construção da platibanda, de um lado, e o acesso ao novo mirante, do outro | Foto/imagem: Nelson Kon
O projeto retirou a platibanda agigantada — ou seja, a estrutura com a finalidade de esconder o telhado — para construir uma conexão horizontal entre as torres neste pavimento | Foto/imagem: Nelson Kon
No espaço, nota-se a utilização de metal, vidro e concreto aparente em demasia | Foto/imagem: Nelson Kon
No teto, mais intervenções que permitem a entrada de luz natural e proporcionam eficiência energética ao prédio | Foto/imagem: Nelson Kon
A estrutura metálica conduz os visitantes sem permitir que eles toquem as paredes — uma estratégia de preservação do edifício | Foto/imagem: Nelson Kon
A escada que conduz ao novo mirante do museu | Foto/imagem: Nelson Kon
No mirante, um piso de madeira adaptado para as intempéries do clima | Foto/imagem: Nelson Kon
Os visitantes ganharam visão de 360° no topo do edifício histórico | Foto/imagem: Nelson Kon
O vidro atua como uma medida de segurança | Foto/imagem: Nelson Kon
Do topo da colina do Ipiranga, uma visão de grande parte da capital paulista | Foto/imagem: Nelson Kon
A proposta do mirante é restabelecer a conexão do complexo com a natureza ao redor | Foto/imagem: Nelson Kon
Vista superior do edifício | Foto/imagem: Nelson Kon
A estrutura envidraçada permite uma visão de todo o entorno | Foto/imagem: Nelson Kon