IMAGENS DE AMBIENTES / Sancas
A sanca de gesso é um recurso cada vez mais utilizado em projetos residenciais e comerciais para deixar o ambiente moderno e cheio de personalidade. Além do efeito decorativo (funciona como uma moldura entre o teto e a parede), ela pode esconder tubulações, fios e defeitos no teto e, ainda, servir de suporte para um projeto de iluminação.
Lisa ou decorada, branca ou colorida, reta, curvilínea ou redonda, com recortes, rasgos ou inclinada, com ou sem luzes, a sanca pode ser aplicada em qualquer ambiente – salas de estar ou jantar, quartos (inclusive infantis), closets, cozinhas, escritórios, lojas, restaurantes, academias, halls de prédios, corredores etc., combinada a paredes brancas, coloridas, de madeira ou revestidas com papel de parede. Há restrições apenas para banheiros e outras áreas úmidas, pois a condensação do vapor pode causar problemas estruturais.
Há três tipos de sanca: aberta, fechada e invertida. Na primeira, a abertura se volta para o centro do ambiente. Nela podem ser embutidos spots, neon ou fitas de LED, proporcionando iluminação indireta (a luz reflete no forro e ilumina o cômodo). A fechada, mais simples, deixa o espaço clean, pois apenas alguns pontos são rebaixados e a iluminação é direta, com poucos pontos de luz embutidos. Já a versão invertida é a mais sofisticada. Nela, os espaços abertos ficam nas laterais, virados para a parede. Spots embutidos podem ser usados para iluminar um quadro, por exemplo, ou, se a intenção for modernizar o ambiente, fitas de LED branco ou colorido (ainda mais ousado) são ótimas opções.
Como fazer
A qualidade e o acabamento de uma sanca dependem muito das habilidades do instalador, portanto, mão de obra especializada é imprescindível. O primeiro passo é definir o que se quer destacar, se o ambiente inteiro ou apenas uma parte, a mesa de jantar ou a cama do casal, por exemplo. Os passos seguintes dependem do material utilizado, que pode ser drywall ou placas de gesso.
De gesso
Primeiramente, é preciso checar o nível do teto, pois se houver desnível, será necessário tirar a diferença de uma parede à outra para que a sanca acompanhe o teto. Se não houver desnível, tira-se o quanto se quer rebaixar.
Depois de tirar as medidas e fazer as marcações, as placas de gesso de 60 cm x 60 cm são cortadas ao meio, fixadas com arames e atirantadas no teto com pinos. O arame deve ser passado por um furo feito na placa e escondido em um corte em “V” na lateral.
O travamento deve ser feito com uma estopa molhada de gesso e material aglomerante. Com a base fixa, a moldura de acabamento é colocada na frente, também presa com arame. Após verificar o nível da moldura, ela precisa, ainda, ser travada com estopa, e os buracos aparentes preenchidos com gesso. Para dar o acabamento final, deve-se usar gesso em pó.
A pintura pode ser realizada entre quatro e sete dias após a execução da sanca, tempo necessário para a secagem completa. Por fim, deve-se passar uma demão de massa corrida, lixar e pintar com tinta para gesso.
De drywall
O primeiro passo é prever como a obra ficará depois de pronta e, então, planejar a execução e a fixação da estrutura metálica, assim como dos componentes elétricos. Feito isso, deve-se determinar o nível do forro e transferi-lo para as paredes. Em seguida, marcar os pontos onde serão fixados os tirantes com buchas e parafusos (a distância entre eles não pode ser maior do que 1 m) e traçar a linha de referência, onde serão fixadas, com parafuso, as cantoneiras "L" (uma a cada 600 mm).
Com o auxílio de perfis metálicos, deve-se marcar pontos nas extremidades das placas, cortá-las com um estilete e fechar a estrutura metálica com elas. Por fim, as juntas devem ser tratadas com massa ou fita, e o acabamento feito com os mesmos produtos usados na alvenaria tradicional.
Quer saber mais? Leia a matéria completa no Portal AECweb.