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Praças de alimentação

Os projetos contemporâneos de praças de alimentação, estejam elas em shoppings, centros comerciais ou edifícios corporativos, têm seguido algumas tendências. A principal delas é a criação de um ambiente aconchegante e diversificado, que não lembre em nada um refeitório de fábrica. Esse objetivo é alcançado por meio de algumas soluções, como o uso de diferentes tipos de mesas e de cadeiras, distribuídos de forma dinâmica no espaço.

Isso porque as praças de alimentação acabam cumprindo outros papéis além de servir de espaço para refeições rápidas e/ou informais. Fora do horário de pico, elas são usadas por alunos e professores particulares, por profissionais que trabalham em condição de home office e até por quem fica esperando o trânsito passar, tomando ali um café. Por isso, a presença de tomadas, para que os usuários possam conectar seus telefones e computadores, é imprescindível, como lembra Edison Lopes, sócio-diretor da Argis – Arquitetura e Gestão Integrada, responsável pelo projeto do Shopping Serra Azul, em Pouso Alegre/MG, entre outros.

Operacional

Outro ponto fundamental é considerar o processo operacional da praça de alimentação, que envolve a localização das lixeiras, a limpeza constante das mesas e do piso e a indicação aos clientes para que depositem as suas bandejas em um determinado local após a refeição. Ainda é preciso planejar, de antemão, como se dará a logística de distribuição de pratos, talheres e outros acessórios usados pelos visitantes para os seus respectivos restaurantes.

Além disso, por ser um local que tende a concentrar um grande número de pessoas, é preciso prever em quais pontos ficarão as saídas de emergência e como será feita a evacuação em caso de incêndio.

Acústica, iluminação e mobiliário

Para diminuir a reverberação do som na praça de alimentação, podem ser usados painéis acústicos, também chamados de baffles, que, quando fixados no teto, absorvem o excesso de ruído. Feitos de diferentes tipos de matérias-primas que proporcionam isolamento acústico – e formatados em designs variados –, esses painéis podem ter luminárias embutidas, o que os tornam também um recurso luminotécnico eficiente.

Sempre que possível, é interessante que as praças de alimentação aproveitem a iluminação natural, por meio de janelas e claraboias. Isso contribui para a sustentabilidade do empreendimento, já que, durante o dia, é possível reduzir os gastos com energia elétrica. Outro recurso sustentável são as lâmpadas LED. Hoje, elas já são economicamente viáveis. Além de mais econômicas do que as incandescentes e as fluorescentes, são também mais duráveis, característica muito bem-vinda em locais com pé-direito alto, pois a necessidade de manutenção/troca é reduzida. Lopes, da Argis, recomenda que a iluminação seja feita com cores quentes com manchas de claro/escuro combinadas ao layout, para quebrar a homogeneidade. Ou seja, a intensidade da iluminação deve variar, destacando mesas, vasos ou outros elementos.

A escolha dos móveis, juntamente com a iluminação, cria ambientes diferentes para situações variadas. É preciso levar em consideração que, por uma praça de alimentação, passam pessoas sozinhas e com pressa; casais de longa data e outros em um primeiro encontro; famílias e grupos grandes de amigos que vão passar um longo tempo jogando conversa fora. Por isso, é essencial haver mesas com tamanhos e formatos diferentes (grandes, pequenas, quadradas, retangulares, redondas), assim como assentos diversos (cadeiras sem braço, cadeiras com braço, bancos).

Para acolher pessoas sozinhas, uma boa opção são os balcões individuais tipo “stand-up”. Mas elas também podem compartilhar uma mesa coletiva. Comuns nos Estados Unidos e na Europa, esse tipo de mesa começa a ser tendência por aqui também.
Como a circulação de pessoas é intensa, o ideal é que as mesas sejam fixas no chão, evitando, assim, deslocamentos desnecessários.

Piso ideal

O piso é outro item que merece atenção. Por ser um local em constante contato com substâncias gordurosas e que podem manchar, como molhos e bebidas, ele precisa ser extremamente resistente e fácil de manter. Assim, pode-se optar por pedras, como o granito, por sua resistência, ou por pisos vinílicos, que não são tão resistentes, mas são facilmente substituíveis em caso de deterioração.
Veja outros projetos de praças de alimentação.

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