Washi recobrirá portas de correr e o teto da Japan House, em São Paulo

Washi aplicado em telas vazadas de metal retorcido vai recobrir portas e tetos da Japan House, um projeto de Kengo Kuma em São Paulo. Yasuo Kobayashi, artesão responsável pelo trabalho, treinou brasileiros para reproduzir a técnica
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Crédito: Rogério Cassimiro

Redação Galeria da Arquitetura

O arquiteto Kengo Kuma e o artesão japonês Yasuo Kobayashi se encontraram em São Paulo para conferir o resultado de uma parceria para a Japan House – um centro cultural e tecnológico que será aberto em 2017 na Avenida Paulista, projetado por Kuma com coautoria do FGMF Arquitetos. Trata-se da utilização de papel washi em telas vazadas de metal retorcido, que recobrirão portas de correr e o teto do edifício.

Durante uma semana, Kobayashi treinou operários brasileiros com a técnica japonesa. O trabalho é meticuloso: após ser picado, o papel é mergulhado na água, triturado e despejado em um grande tanque. Depois, as telas metálicas são banhadas com os detritos – que grudam em sua superfície – e colocadas para secar. Cada placa recebe pelo menos dois banhos de papel.

Crédito: Rogério Cassimiro

A ideia da parceria é sintetizar o que será apresentado na Japan House – uma fusão entre o que há de mais inovador no Japão contemporâneo com as tradições herdadas de uma cultura milenar.

O projeto abrigará ainda um restaurante dedicado à gastronomia japonesa, uma loja de produtos de alta qualidade produzidos no Japão e uma biblioteca com café anexo. A instituição dará atenção especial à criação de parcerias com universidades, escolas e instituições de ensino e pesquisa, e oferecerá ao público brasileiro cursos do idioma japonês. 

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