Arata Isozaki é o vencedor do Pritzker de Arquitetura 2019

Autor de obras monumentais como o Centro Cultural de Shenzhen, o arquiteto é o oitavo japonês a receber a premiação
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Arata Isozaki é reconhecido por sua visão à frente do seu tempo (foto: divulgação/Prêmio Pritzker de Arquitetura)

Texto: Lucas Barbosa
07/03/2019 | 09:00Arata Isozaki foi condecorado com o Prêmio Pritzker de Arquitetura 2019. Ele é o 46° arquiteto e o oitavo japonês a receber a premiação – considerada a maior da arquitetura mundial. Nascido em 1931 em Ōita, na ilha de Kyushu (Japão), o profissional é reconhecido por ter uma visão à frente do seu tempo e por ter sido capaz de aproximar o Oriente e o Ocidente explorando novos caminhos.

Aos 14 anos, Isozaki presenciou a destruição causada pelo bombardeio de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). O evento calamitoso o apresentou à sua primeira experiência arquitetônica, pois lhe trouxe questionamentos sobre como as pessoas poderiam reconstruir suas casas e cidades.

Formado em 1954 em Arquitetura e Engenharia pela Universidade de Tóquio, teve sua carreira iniciada no escritório de Kenzo Tange – arquiteto japonês vencedor do Pritzker em 1987. Nove anos mais tarde, Isozaki abriu seu próprio escritório, o Arata Isozaki & Associates, após a ocupação aliada.

O Centro Cultural de Shenzhen é uma das principais obras do arquiteto japonês (foto: Pixeljoys/shutterstock)

Naquele momento, o Japão iniciara a recuperação da sua soberania e buscava se reconstruir em meio às incertezas políticas, econômicas e culturais decorrentes dos danos infligidos pela Segunda Guerra Mundial. O arquiteto trabalhou em diversos projetos de edifícios em sua cidade natal, em Fukuoka, Gunma, Osaka e Tóquio. Uma das suas primeiras obras de impacto foi a Biblioteca da Província de Ōita.

O arquiteto possui diversas obras de destaque em seu currículo, tais como: o Museu de Arte Contemporânea em Los Angeles e o edifício Team Disney na Flórida (EUA); o Estádio Sant Jordi em Barcelona (Espanha); O Museu de Artes da CAFA (Academia Central de Belas Artes da China) em Pequim e o Centro Cultural de Shenzhen (China); e a Allianz Tower, em Milão (Itália).

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